Sempre gostei das pétalas pelo chão
O vento trás e o despetalar da flor se põe
Sempre entendi o sopro com uma benção
Até entender que entre nascer e morrer
... a vida se impõe
Me questionei se estamos vivendo
Quando não pude ir onde desejei
Me questiono se estamos morrendo
Quando aceito o imposto, no desgosto
... que não planejei
Tenho escolhido olhar pra cima
Acreditando na chuva como alívio
No abraço sincero me sentir acolhida
E forte para resistir, insistir e pelo outro
.... não me aceitar vencida
Há sempre, em toda história, a opressão do Estado
Calando povos, que pelo trabalho, no minímo
... Respeito deveriam ter!
Assassinatos e suicídios findam sonhos, ideologias
De quem não aceita, não compactua com o jogo do poder.