O segredo gritante das escolas
Todo mundo vê mas ninguém ouve
Estudantes detestam a situação
Grades, muros, ditadores garantem opressão
Geração passiva ganha força em multidão
Exercito na rua cumprindo a obrigação
Geração de cores e cara pintada
Protestos armados, situação manipulada
A liberdade de expressão não exige luta armada
A construção começa, todos com a TV ligada
Geração multimídia, global, tecnológica
Agora pode tudo, tem até arma biológica
Crianças, brinquedos, funk e vodka
Cada um atrás do seu, eis a nova lógica
Geração futura, fome e guerra é consequência
Explorar mais, produzir, vender, tudo na sequencia
Tentar a paz no mundo todo, pura inconsequência!
Vou parar por aqui, já bem perto da demência!
quarta-feira, 11 de abril de 2012
Sinto dores que não são minhas
Mas me faz querer que acabe!
Choro lágrimas alheias
E não há o que me cale!
É impossível enxergar a realidade e fingir que tudo vai bem
Garantir meu carro, emprego, conforto
Acreditando que a culpa é de ninguém.
Comemos de frente ao corpo morto
Desdenhando a violência e fingindo ser alguém.
Nos é exigido incoerente esforço
Para destaques, prêmios e diferencial
Mas quando na garganta nos chega o caroço
Não mudamos o mundo, mas nos isentamos do mal.
Nosso consumo paga, nosso silêncio contribui
A projeção alivia o dia mas não apaga a luz
A rotina devora enquanto o sangue flui
Que nosso destino chegue e a natureza faça jus.
Conflita-se, valores materiais
Escolhas matinais
Estupros morais
Culturas anais
Não precisamos de mais!
Estima-se por novos olhares
Benção dos mares
Simples gostares
Sempre mais pares!
Mas me faz querer que acabe!
Choro lágrimas alheias
E não há o que me cale!
É impossível enxergar a realidade e fingir que tudo vai bem
Garantir meu carro, emprego, conforto
Acreditando que a culpa é de ninguém.
Comemos de frente ao corpo morto
Desdenhando a violência e fingindo ser alguém.
Nos é exigido incoerente esforço
Para destaques, prêmios e diferencial
Mas quando na garganta nos chega o caroço
Não mudamos o mundo, mas nos isentamos do mal.
Nosso consumo paga, nosso silêncio contribui
A projeção alivia o dia mas não apaga a luz
A rotina devora enquanto o sangue flui
Que nosso destino chegue e a natureza faça jus.
Conflita-se, valores materiais
Escolhas matinais
Estupros morais
Culturas anais
Não precisamos de mais!
Estima-se por novos olhares
Benção dos mares
Simples gostares
Sempre mais pares!
segunda-feira, 9 de abril de 2012
A mente não mente
Ás vezes permito minha mente de fugir
A fuga nem sempre mente, traz ilusão...
É descanso, afastamento, desconstrução
É a pausa num tempo que não nos deixa sentir
Quando o afeto afeta
Quando a inclusão exclui
Quando o húmus umidece demais
e afoga a humildade
Quando submerso, só se faz olhar pro alto
É a luz, é o ar, é a imensidão prometida..
O que parece tão distante...
Muitos chamam de deus!
Se submerso, nada!
Porque a água te exprime, te exige, te provoca, te causa...
A luz do alto... nada!
O ar tá longe, a luz desfoca.
(...)
A fuga nem sempre mente, traz ilusão...
É descanso, afastamento, desconstrução
É a pausa num tempo que não nos deixa sentir
Quando o afeto afeta
Quando a inclusão exclui
Quando o húmus umidece demais
e afoga a humildade
Quando submerso, só se faz olhar pro alto
É a luz, é o ar, é a imensidão prometida..
O que parece tão distante...
Muitos chamam de deus!
Se submerso, nada!
Porque a água te exprime, te exige, te provoca, te causa...
A luz do alto... nada!
O ar tá longe, a luz desfoca.
(...)
Assinar:
Postagens (Atom)