Eu não aguento mais ver dor
Não aguento mais ver desamor
Não aguento mais a indiferença e o medo de se comprometer com a própria vida.
Não aguento mais o conformismo
Não aguento mais o egoísmo
Não aguento mais a matéria ser mais importante que a essência.
Não aguento mais guerra de egos
Não aguento mais moda de eco
Quando nosso senso deveria ser ao menos, a preservação da espécie.
Correm atrás dos próprios rabos, preservando seu volume e brilho a se destacar na multidão
Quanto mais ralé e curto o do outro, mas abanam sem noção.
Sem objetivos sentidos, não se sabe mais o que quer ou o que gosta
Frente a tantas opções ocas, desejos fictícios e necessidades inventadas e acatadas.
Objetivos sem sentido quando estabelecemos qual o valor da parcela que nos compra a vida.
E vendemos a longas prestações, para um dia, já sem vida, usar o que não terá mais importância.
Atropelamos vidas ou pagamos para usufrui-las.
A minha vida sem preço, teme um futuro sem valor.
Tudo me parece tão longe de ser justo...
Nenhum comentário:
Postar um comentário