Meu estômago se contorce como meu corpo não poderia suportar
Concentra-se onde deveria digerir aquilo que eu escolhi mastigar
Engulo pedaços inteiros pois não há esforços externos que ajudem a triturar
A realidade medíocre e desigual que a maioria escolhe acreditar
Me desgosto, me desgasto
Invisto, saio e gasto
Relembro, releio, refaço
Me corrói a indisponibilidade, a indiferença, a irresponsabilidade
O orgulho, o consumo, o conforto, a preguiça não têm maturidade
Só seremos melhores de fato se nos desconstruirmos da verdade
Quando percebemos que fazemos parte do todo ao alimentarmos a iniquidade
Me despeço, sem apreço
Com choro, sem cheiro
Acho chuva desespero
Chovo tempestade que lava o que acumula nas terras e nas nuvens
Enquanto passeiam desfilando, cantando, se queixando, se afogando
Refresco minha alma inundando meu corpo
Agradecendo por mim e lamentando pelo morto.
UAU!!!! Flap! Flap! Flap! Sem palavras Pri! AMEI! bjs
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