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Ensaio Reticom

Ensaio Reticom

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Ao tempo deixado em mim com a ausência de palavras suficientemente complexas, que esbarrasse na imensidão de achismos e sentimentos, num conflito vagaroso sobre o lugar do outro em mim. As escolhas entre os meios de manifestações têm mostrado opiniões de aço, porém ocas. Rostos belos e almas loucas. A insanidade, quando não vista de frente, descaracteriza o individuo, transformando-o em sujeito passivo, empurrado pela maré, com discurso pomposo, como se acima da ralé.
Meu desgosto pela desgraça, mentira, hipocrisia esgana minha necessidade de comunicação, de dança e poesia. A beleza perde o sentido em frente ao desdém e a indiferença. Eu enfeito meu caminho enquanto alimento minha crença.
Assassinos de animais, escassez de professor
Os clientes são os pais e a fome do eleitor
Não importa quem apanha, a polícia tem razão.
Pois protege só quem ganha, são escravos da ilusão.
Tem a arma na cintura, a farda tão segura, ainda assim lhes falta o pão.
A lei pertence a quem pertence o capital, não vem dizer que não.
A justiça lenta, que mata a alma e envenena, é pra todo resto que ganha mal e engole merda do patrão.
A arte vendida como entretenimento, respira com inalador entre a população.
Seu mal maior é dinheiro. Anda ferindo por dentro, mais que a poluição.

A doença que vence o ventre, ta exposta na vitrine. 

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