Ao tempo deixado em mim com a ausência
de palavras suficientemente complexas, que esbarrasse na imensidão de achismos e sentimentos, num conflito
vagaroso sobre o lugar do outro em mim. As escolhas entre os meios de
manifestações têm mostrado opiniões de aço, porém ocas. Rostos belos e almas
loucas. A insanidade, quando não vista de frente, descaracteriza o individuo,
transformando-o em sujeito passivo, empurrado pela maré, com discurso pomposo,
como se acima da ralé.
Meu desgosto pela desgraça,
mentira, hipocrisia esgana minha necessidade de comunicação, de dança e poesia.
A beleza perde o sentido em frente ao desdém e a indiferença. Eu enfeito meu
caminho enquanto alimento minha crença.
Assassinos de animais, escassez
de professor
Os clientes são os pais e a fome
do eleitor
Não importa quem apanha, a polícia
tem razão.
Pois protege só quem ganha, são escravos da ilusão.
Tem a arma na cintura, a farda tão
segura, ainda assim lhes falta o pão.
A lei pertence a quem pertence o
capital, não vem dizer que não.
A justiça lenta, que mata a alma
e envenena, é pra todo resto que ganha mal e engole merda do patrão.
A arte vendida como
entretenimento, respira com inalador entre a população.
Seu mal maior é dinheiro. Anda ferindo por dentro, mais que a poluição.
A doença que vence o ventre, ta exposta
na vitrine.
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