Navego, não nego.
Reparo e não paro,
Repasso e refaço.
Está em mim o estardalhaço.
Estar de palhaço
De palha à aço.
No fim, é bagaço,
Só sobra o abraço.
No sono despeço,
E nada mais peço.
Meu medo não meço,
Mas também não me apresso.
Apreço sem preço
No meu é desejo,
Manejo e não vejo...
Respiro e almejo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário