De cara com o imediatismo, a ansiedade atropela a consideração por um passado construtivo. Das palavras que embasaram conceitos, ficam letras soltas, porém já significativas, com raízes fortes que transformam, mas não a partir da troca agora. Se faz necessário o retorno, para reestruturação das palavras e a troca acontece no conceito. Não falamos das mesmas coisas, mesmo quando usamos as mesmas palavras... Somos formados por contextos diferentes, que (re)interpretam o significado das coisas, das palavras, das pessoas.
Me enfraquece quando meus conceitos me parecem supervalorizados ou atropelados. Tento compreender o que acontece no processo do outro à me sentir ofendida... é tão difícil. É difícil acreditar que precisamos nos focar em nós mesmos, tentando conhecer e entender o que não conseguimos ser, e no convívio, na sociedade, tentar acreditar que não há maldade nas ações das pessoas, e buscar no contexto uma verdade dela que fora motivador para tal ação. É constante a entrada e saída de você mesmo na tentativa de viver bem em todos os sentidos, viver bem em sociedade.
A construção de frases, a escolha das palavras podem ser escolhidas, brincadas... E cada um brinca como quer, como pode, como entende. Até que joguemos o mesmo jogo, é necessário compartilhar regras e definir qual será caminho... Não dá tempo se ninguém parar de jogar um pouquinho...
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