Há algo pesado no ar
Com uma necessidade gritante de se dissolver
Deixar dissipar e em seus pedaços se perder
Sem o tédio do ridículo medo de sofrer
Há de se deixar pesar
Aquilo que é meu e devo carregar
Diluo no álcool partículas isoladas
Isolando o que não se pode (ainda) transformar
Me assola outras dores
afim de inferiorizar meus pavores
Me bate na cara a ironia
De ter criado meus próprios horrores
Acomodada, dou colo a mim mesma
Sofrendo de solidão inventada,
Clamando por situações criadas...
Entre meu direito de bagunçar o meu eu
E pedir ao externo que me acompanhe...
Isolo a festa cega entre pão e champanhe
...
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